gostava de pegar nessa tua dor, que foram foste pisando até ficar um calo, e amolecê-la aos poucos, com beijos e lágrimas e abraços, para que pudesse sair devagar, um pouquinho todos os dias, dia a dia, quase sem fazer moça, na urina ou no suor, no sono ou no espirro.
e daqui a muito muito tempo, com paciência porque a dor é grande e foi ficando dura de pisada, no espaço dessa dor, entretanto purgada por todos os poros mas devagar, poderia crescer um prado.
4 Comments:
eu cá acho que essa pessoa tem muita sorte.
e que provavelmente irá mesmo, nela, crescer um prado.
obrigada! espero que sim. acendamos velinhas optimistas!
Ana a tua fé quase desarma...
Lamber as feridas dos outros é tarefa para preencher uma vida!
Tiro o chapeu à tua militância altruìsta.
Um grande abraço.
só lambo as feridas se elas estiverem bem temperadas, tenho um paladar apurado! ;-b
um abraço para ti marise, tcheeiinho de carinho.
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