What kind of object?
"What kind of love is a person having with time, and what kind of object is it for them? Is it, for example, something that needs filling or something that tends to get wasted? Is there never enough ot does a lot of it have to be killed? What makes us feel there is a plenty of it or that is summing out?"
Adam Philips, On Flirtation
posted by ana @ 3:05 AM
2 Comments:
o tempo é precioso, mas isso é demasiada pressão para nós...
às vezes, temos mesmo de sentir que temos muito tempo depois, quando agora ele nos parece faltar... como seria possível a preguiça, ou até mesmo o prático, ou até mesmo o intenso? nada seria possível se vivêssemos o tempo como precioso...
às últimas palavras, falta o sentido, mesmo que nos desesperemos a tentar encontrá-lo. Porque às últimas palavras falta a perspectiva.
O sentido passa pela esperança e não estou a ver como nos podemos relacionar saudavelmente com o tempo sem ser através dela...
eu gosto de pensar na ideia de flirtar (do título do livro) com o nosso tempo, que no fundo tb é flirtarmos connosco mesmos.
e, aí, é como em qq relação de qualidade, há tempo para a intensidade e para a descontração. mas nunca para a indiferença.
nem sp olhamos os outros como seres preciosos. às vezes olhamo-los apenas como pessoas divertidas, com quem sabe bem ser leve.
flirtemos pois!
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