alibi-a-bá

Thursday, March 22, 2007

"Por outro lado e talvez porque, de facto, a existência não pode ser derivada do pensamento, o programa sensualista e hedonistico de Danton é uma espécie de necessidade constante de se certificar que está vivo, que o seu corpo não é o de um sonâmbulo, que o mundo e os outros estão ali e podem ser tocados."

A morte de danton na garagem: entre a descontinuidade e o azul, por david antunes (texto do folhetozinho da peça "a morte de danton na garagem" no teatro taborda até dia 26 salvo erro)

1 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Aqui vai outra opinião, do FP. Boa primavera, e que seja um tempo de flores e de paz táctil!

Não sei ser triste a valer
Nem ser alegre deveras.
Acreditem: não sei ser.
Serão as almas sinceras
Assim também, sem saber?

Ah, ante a ficção da alma
E a mentira da emoção,
Com que prazer me dá calma
Ver uma flor sem razão
Florir sem ter coração!

Mas enfim não há diferença.
Se a flor flore sem querer,
Sem querer a gente pensa.
O que nela é florescer
Em nós é ter consciência.
Fernando Pessoa

5:24 AM  

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