nunca achei muito nobre a cena das pontas. uma mulher nunca se deve por em bicos dos pés para nada!

viva a dança contemporânea!

(pina bausch in das blog)

and now, for something completely different...

alface verde e alface roxa temperadas com azeite, vinagre e sal
fatias de presunto
mozzarella com pesto por cima (como se fosse um queijo estrelado em que a gema é o pesto)

dispor tudo num prato largo arrumadinho como uma obra de arte

uma maravilha fácil, simples e fresca num dia de primavera

"dar novos mundos ao mundo"

(ou, mais um bom motivo para ir à india)

(Mohinder Suresh na série "Heroes")

B-Á-BÁ


ando a ensinar a minha sobrinha A. a ler. e a escrever, anda a ser um processo girissimo. obriga-me a ginasticar imenso a boca para que ela perceba as letras que existem dentro das palavras.




por outro lado apercebi-me que não sei, num outro b-á-bá, qual a diferença entre a culpa e avergonha.

"um cristão triste é um triste cristão"

logo um cristão culpado é um cristão triste que é um triste cristão

logo a culpa não é cristã?

pq a culpa substitui, na motivação, o entusiamo, que significa em gregooulatimseilá "ter deus dentro"


um dia ainda vou deixar de escrever sobre isto

as árvores da avenida da liberdade estão com uma folhagem exuberante. acho que se esqueceram que estão no meio da cidade. estão ali, BUM!, com toda a sua frescura, indiferentes aos carros que por elas passam.

e por isso para hoje, e com a chuva a lavar-me o para brisas, prevejo um grande dia.

tenho saudades do dr house!

é terrivel começar a ver uma série por dvds e acabar os dvds com a pressa de quem quer despachar todo o expediente, criar amizade pelas personagens, os dvds acabarem e ficar sem saber quando se vai poder comprar mais uma dose de episódios.
não é que eu goste da estrutura da série, é cansativa, é repetitiva. simplesmente gosto dele. só isso. tenho saudades dele, nao tenho que ter vergonha claro que não, pois se até já tenho um diário chamado jessy pq hei de ter vergonha de ter saudades de uma personagem ficticia?

para além disso ando com metadona, o "my name is earl".
a série basea-se na noção de Karma: depois de uma série de acontecimentos o """heroi""" (sim, com muitas aspas) decidiu acreditar com todas as suas forças no karma, e compensar todo o mal que fez até então, para puxar as "boas energias" para a sua vida. o que é porreiro nisto é que ele recebeu um "empréstimo" de karma, a lotaria, que "sabe" que vai perder se não riscar tudinho na sua listinha, mas que permite a total dedicação à sua causa.
Sim, eu já disse aqui que também recebi uma "lotaria", e por esse motivo estive a fazer a minha listinha, tb. foi giro, o que me ri!
bom, o problema é que tudo o que compoe a minha listinha são coisas que não posso riscar de uma vez para sempre.
curiosamente as pessoas a quem fiz mal avulso, poucas (aquela sra na papelaria...), nao me interessam muito, nao me sinto na obrigação de as compensar.
agora a faltadegratidaocomamaezinha, a letargianotrabalho, a iraemcertasedeterminadassituaçoes, ah bom, a compensação disso é uma neverendingstory, e das lentas. será que o manoel de oliveira quer realizar uma série sobre a minha vida?

comprei um diario que diz mesmo diário, mas tem imenso estilo. bom, falta-lhe o cadeado, há um nicho de mercado para diários com estilo e cadeados, alguem que o apanhe!
bom, comprei um diário que diz mesmo diário, na capa, claro, que é um grande chamamento, toda a gente que o viu pousado na minha secretária o abriu, papel lindo, daquele castanho de forrar as baguetes em paris, ou coisas mais vulgaruchas aqui em portugal, como se chama este papel nao sei.
comprei um diário e estou com vontade de escrever, mas está-me a fugir o pé pro chinelo, aquele chinelo sem estilo, tipo aqueles de farmácia que as farmaceuticas usam, pretos horriveis, as peixeiras de buarcos também, estou com vontade de chamar jessy ao meu diário, que hei de fazer?

O como e o porquê


" it seems intuitively obvious that to explain biology means to reduce it to chemistry, to explain chemistry is to reduce it to physics, to explain physics is to reduce it to mathematics.
But them comes the quandary of an explanation of mathematics in terms of psychology.
The development of mathematical understanding arises as a subdiscipline inside cognitive development, and the psychology of mathematical insight is explained in the psychological subdiscipline of cognition.
While much of modern science is reductionist, that line of reasoning forgets the value of upper-level context.
Meaning and explaining the “why” of a phenomenon, come from the context.
The lower-level mechanics, the “how” of the phenomenon, have nothing to say about “why”."

Ahl, V. and Allen, T.F.H., Hierarchy theory

muitos parabéns

linda evangelista!

a verdade é que me identifico muito com o michael corleone

tenho um problema com sapatos. gosto de sapatos de homem...

um dos meus grandes projectos de vida tem sido livrar-me dos trapos à la madame mim rumo à elegância à la maga patalógica

Não gosto de filmes sobre negação!

o horror...


este fim de semana, santapascoa, foi o baptizado de um dos meus sobrinhos.
a missa escolhida para tal celebração foi a vigilia pascal, com inicio às 22 e fim (disseram-me que nao me aguentei) às 1:oo do dia seguinte.
foram 4 leituras do velho testamento, com salmos pelo meio, uma do novo e o envagelho, do novo tambem, claro.
foi uma ladainha com o mote "santo X, rezai por nos", em que o numero de santos invocados era, sem qq duvida, superior a 3o. para no fim da ladainha terminar com um "todos os santos e todas as santas, rezai por nós". uma capacidade de sintese que seria aprazivel 30 frases antes.
o baptizado em si mesmo durou pouco, e foi um alivio, pq era sinal de que me podia ir embora sem complexos de má tia.

mas o que foi mesmo mesmo mau foi a segunda leitura do velho testamento.
era aquela, a que representa a fundação do judaismo e, assim, do judiano-cristianismo.
já a tinha ouvido milhares de vezes, mas desta vez foi-me insuportável.
trata-se daquele momento em que Deus pede a Abrão para sacrificar o seu filho Isac.
Abrão aceita logo, ou pelo menos nada é referido na biblia em contrário. Não há um "oh meu Deus, perdoa-me mas isso custa-me tanto" não há um "oh meu Deus, deixa ficar o meu filho e aceita antes o meu sacrifício". Para além disso, o Abrão mente ao Isac no meio da história.
Horripilante.

O que vale é que a seguir veio uma leitura sobre como Deus tinha sido um querido em afogar uma data de egipcios no mar vermelho.

Não "renego" a importância histórica destes textos, duvido da utilidade de 4 textos do antigo testamento para as questões espirituais das pessoas que ali estavam.

Ainda me cheira a bafio, e isso deixa-me zangada.

este filme (300) tb é assustador, mas de tão mau que parece ser...

mas gosto mais deles que da laura dern, ok, pelo menos assim em 2D.

à la Stanislavski ...

quando me visto à executiva executo mais.